A capital pernambucana tem arte e cultura para dar e vender!

Recife, capital de Pernambuco, é uma das cidades mais agitadas do Nordeste. Com folclore rico e grande polo de manifestações culturais e artísticas, ela atrai muitos turistas por ano. Exemplos dessas manifestações são o tradicional frevo ou o inovador mangue beat (gênero musical underground que mistura ritmos regionais, como o maracatu, com rock, hip hop e música eletrônica). A capital pernambucana também é berço de artistas consagrados, como o poeta Manuel Bandeira e o escritor Nelson Rodrigues.

Com um dos sotaques mais característicos do país, os simpáticos recifenses são reconhecidos também por sua hospitalidade e deliciosa culinária local; quer jeito mais acolhedor de receber alguém em casa do que oferecer uma fatia do caloroso bolo de rolo?

Com cerca de 1,5 milhão de habitantes, também é detentora do título de maior bloco de rua do mundo, o Galo da Madrugada. Porque se tem uma coisa que os pernambucanos gostam (e sabem fazer muito bem) é festa!

Rios que levam meu coração

O nome “Recife” vem da palavra arrecife, que designa a barreira rochosa de arenito que se estende por toda a costa, formando piscinas naturais. Mas o apelido de “Veneza Brasileira” provém de outra característica hidrográfica. Assim como sua “irmã” italiana, a cidade é toda cortada por rios e pontes, entre elas a mais antiga do país, a Ponte Maurício de Nassau.

Eu me lembro da moça bonita da praia de Boa Viagem…

A praia de Boa Viagem é a única que fica dentro da cidade do Recife, e vive cheia de turistas. O mar tem tubarão, então entrar na água é perigoso. O programa mesmo é tomar cerveja, comer ostras, ver o movimento e o mar.

Para quem visita pela primeira vez, a dica é cumprir o circuito básico. Assim, você pode visitar o Recife Antigo, as Igrejas históricas e a Casa da Cultura, antigo presídio que hoje funciona como centro de lojas de artesanato local e xilogravuras. E uma volta pela Rua da Aurora, para poder admirar os casarios coloridos.

Coladinha ao Recife está a charmosa Olinda, com suas ladeiras e casinhas antigas e coloridas, que merece uma visita com calma. Um bom passeio de fim de tarde é ir para a cidade alta e assistir ao pôr do sol no Alto da Sé; acompanhado de uma boa tapioca, que ninguém é de ferro.

Quem prefere um agito pode ir para a Rua da Moeda à noite, no centro. Sempre há rodas de samba ou apresentação de grupos de maracatu. Bem descontraído, o local tem mesinhas espalhadas pela calçada, cerveja gelada e petiscos apetitosos, para todos os gostos.

Curiosidade:

Um dos outros apelidos dados à cidade pelos recifenses é “Hellcife”; não porque a cidade seja um inferno, mas porque nunca faz frio. Nunca mesmo! Mas nos meses de “inverno” chove bastante, como no restante do Nordeste.

O bolo de rolo mais tradicional é o da Casa dos Frios, e lá o escondidinho não é de carne moída, mas de carne de sol. Boa viagem!

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