A História da Páscoa

Páscoa vem do hebreu Pessach, significa passagem e faz alusão à saída do povo de Israel do Egito, onde foram aprisionados pelos faraós por anos e anos. É a passagem da escravidão para a liberdade. Além do Êxodo, a Páscoa Judaica também celebra a travessia dos hebreus pelo Mar Vermelho.

A comemoração do Pessach dura oito dias e não se come nada fermentado nesse período. A pressa na fuga foi tanta que o pão não fermentou.

Na Páscoa dos Cristãos celebramos a ressurreição de Jesus Cristo, três dias depois da sua morte na cruz. Aqui o termo Páscoa representa a passagem de Cristo da morte para a vida. A Páscoa é a mais importante festa da Cristandade, e não tem data fixa. Mas, acontece depois da quaresma e da Semana Santa, com início no domingo de ramos. No período não se come carne vermelha, e, no Brasil, é costume comer bacalhoada.

A Origem do Ovo de Páscoa

Celebrações da Páscoa têm diversos rituais e símbolos, de acordo com cada cultura e tradição: o ovo que simboliza nascimento, o coelho, o cordeiro, a cruz e o círio, para citar alguns.

O mais popular de todos, com certeza é o ovo de Páscoa. Considerado uma perfeita embalagem natural, o ovo simbolizava o começo do universo em algumas culturas. Além disso, em festivais da antiguidade era comum consumir e presentear ovos decorados e coloridos. Dizem que os cruzados trouxeram esse costume à Europa Ocidental, onde os cristãos adotaram a prática na Páscoa. Nesse contexto o ovo passou a representar o início da uma nova vida.

Aliás, em muitos países os ovos coloridos ainda fazem parte de suas tradições. Já em outros, como, por exemplo, o Brasil, foram substituídos pelos de chocolate.

O coelho, forte símbolo da Páscoa, representa a fertilidade, a abundância de nova vida, pois o animal se reproduz com bastante rapidez. O símbolo original era a lebre e não o coelho. Há indícios que a figura do coelho foi introduzida na América do Norte pelos imigrantes alemães, assim como no Brasil.

Mas, dependendo da cultura, há variações quanto à figura do coelhinho. Em alguns países europeus, por exemplo, as crianças acreditam que quem traz os ovos é o cuco, a cotovia, o galo e até mesmo a cegonha.

História do chocolate

O cultivo do cacau começou nas civilizações asteca e maia, que habitavam as Américas. Na época, acreditava-se que as sementes eram trazidas dos céus pelo deus da sabedoria.

Os astecas consumiam o chocolate – originado do cacau -, como bebida. A partir das sementes, obtinha-se o xocoatl, líquido amargo; e muitas vezes era acompanhado de baunilha ou pimenta.

Assim, os exploradores espanhóis, impressionados com o sabor do chocolate e com sua fama afrodisíaca, começaram a cultivar o produto para o rei e depois a comercializá-lo.

O produto caro e importado espalhou-se pela corte européia, e, por isso, ganhou status de bebida chique, da alta classe.

Mais tarde, o chocolate foi aperfeiçoado e recebeu novas formas e texturas! Com avelãs e outros ingredientes, surgiram as versões branco e ao leite.

Seja em formas inusitadas ou nos tradicionais ovos de páscoa, chocolate é sempre bom! Além disso, é um jeito super gostoso de presentear.

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