Bauru, o clássico paulista

Bauru, o clássico paulista

Você pode encontrar variações na receita original em todo o estado. Conheça mais sobre a receita do mais famoso sanduíche de São Paulo.

Conheça mais sobre a história do sanduíche paulista

O sanduíche é um clássico do fast-food local. Nomeado em homenagem à cidade natal de seu criador, que tinha o apelido de Bauru, o clássico foi criado em 1934 por Casimiro Pinto Neto. Entretanto, o lanche não foi inventado na cidade homônima, como muitos pensam. Mas sim num lugar tipicamente paulistano: o restaurante Ponto Chic, no Largo do Paissandu, próximo à praça da República.

Casimiro, que pedia para o garçom fazer o lanche com sua receita, logo viu sua popularidade crescer, com clientes pedindo “o lanche do Bauru”. Dentre as personalidades que degustaram o bauru logo no início, encontramos os irmãos Mario e Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e Anita Malfatti.

A receita e variações

Contrariando um grito de guerra comum em faculdades, que proclama que “bauru sem tomate é misto”, a receita original não leva apenas presunto, queijo e tomate, aquecidos no pão francês. A receita, na verdade, leva fatias de rosbife, tomate e queijo muçarela derretido, picles e temperado com orégano e sal.

Mas é fácil encontrar variações tanto nos ingredientes quanto no modo de preparo. As mais comuns só mudam os tipos de queijo, rosbife ou presunto. Dentre as mais populares, estão os baurus italiano, americano e francês, que mantêm o rosbife mas trocam os acompanhamentos. O americano tem a mesma base, acrescida de alface americana; o italiano troca o presunto comum pelo de Parma, e o tomate normal pelo seco. Já o francês só mantém o rosbife, acompanhado de queijo gruyère e mostarda Dijon. O gaúcho é uma versão um pouco mais sofisticada do clássico, com rosbife de picanha, queijo emmental, tomate e almeirão.

O bauru português é o mais conhecido de todos, com apenas pão francês, presunto, queijo e tomate. Assim como a receita cantada no tal grito de guerra.

Curiosidade do lanche

A cidade de Bauru leva tão a sério o lanche que, além de tê-lo eternizado em uma estátua, criou uma lei municipal em 1998 para oficializar a receita original. Assim, os estabelecimentos que querem vender o sanduíche precisam de certificação, atestando que seguem a receita de Pinto Neto à risca.

Aprenda a fazer

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