Mais motivação no cotidiano

Mais motivação no cotidiano

Como encarar o cotidiano de forma mais inventiva e apaixonada?

Não é fácil encarar a maratona diária para cumprir compromissos, prazos e metas. A correria do dia a dia transforma o cotidiano em apenas uma lista de afazeres a serem realizados; o que, a médio prazo, gera cansaço e desmotivação. Com o tempo, nos sentimos sem energia e sem brilho, sem gosto pela vida e como meros robôs dentro de um modo sistemático de trabalho, cumprindo tarefas de forma mecânica. Como recuperar aquele ânimo e entusiasmo que tínhamos no início?

Mover, mexer, mudar

A palavra motivação vem do latim “moveres”, que significa mover. Estar motivado significa ter aquela força interior que nos move e nos impulsiona para a ação. Muitas vezes, a motivação pode vir do exterior, na forma de recompensas e premiações, capazes de motivar funcionários a alçar voos maiores.

Mas e quando não há motivação externa que funcione, e o impulso precisa vir de dentro – de você? É chegada a hora de acionar sua motivação intrínseca, aquela energia interior que move montanhas, aquela força passional que dá vontade de produzir e que desperta para a vida.

Perguntas e respostas

Um bom primeiro passo para encontrar motivação no trabalho é fazer-se algumas perguntas básicas, como “Por que escolhi esta profissão?”, “O que me motiva e o que me desmotiva neste cargo que ocupo no momento?”, “Seria mais feliz se tivesse a mesma ocupação em outra empresa ou se tivesse outra função aqui mesmo?”.

Mais importante do que a resposta é o ato de se questionar o que trouxe essa desmotivação. A própria reflexão é um fim em si mesmo: mais importante do que a chegada é a caminhada. Este questionamento ajuda a encontrar respostas de como fazer para se sentir mais feliz e realizado com sua ocupação.

Jogo da vida

Encarar a vida como um jogo, em que vitória e derrota são possíveis, é um caminho óbvio, mas nem sempre vantajoso. O fato de reconhecer que existe a possibilidade da perda abre espaço para que de fato ela aconteça. Então, qual a saída? Na verdade não é um caminho, mas vários: estar bem preparado, prestar atenção aos detalhes e decidir ser o melhor naquilo que faz são algumas opções.

O truque aqui não é para atingir uma ambição sem limites e criar uma paranoia que pode ser nociva; mas sim entender que, quando fazemos nosso melhor, a consciência fica tranquila em relação ao desempenho alcançado, gerando maior satisfação mesmo em tarefas cotidianas.

Responsabilidade sobre as escolhas

Ter autonomia para escolher seus próprios caminhos também é ser responsável por vitórias e fracassos. Ao invés de cair na tentação de culpar o emprego mal remunerado, a ocupação injusta ou os colegas mal preparados; pense em olhar ao redor e assumir sua responsabilidade sobre ações e reações. Tendo isso em mente, fica mais fácil criar um projeto que tenha a ver com suas perspectivas e ambições, e que responda às suas expectativas. E fazer com que a felicidade seja um meio, e não somente o fim.

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